Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-10) desacelera para 0,53% em janeiro de 2025

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-10) apresentou aumento de 0,53% em janeiro de 2025, desacelerando em relação ao avanço de 1,14% registrado em dezembro de 2024. O indicador acumula alta de 0,53% no ano e 6,73% nos últimos 12 meses. No mesmo período do ano passado, o IGP-10 havia subido 0,42%, mas acumulava queda de 3,20% em 12 meses.

Desempenho do IPA reflete desaceleração

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-10, desacelerou significativamente, marcando 0,57% em janeiro, após atingir 1,54% no mês anterior. O grupo de Bens Finais apresentou recuo, com taxa de 0,81% em janeiro contra 1,29% em dezembro. Excluindo alimentos in natura e combustíveis, o índice caiu de 1,73% para 0,65%.

Já os Bens Intermediários registraram alta de 1,00%, superior aos 0,57% de dezembro. Quando excluídos combustíveis e lubrificantes, o avanço foi de 0,80%, frente a 0,66% no mês anterior. Por outro lado, o estágio das Matérias-Primas Brutas desacelerou de 2,81% para 0,15%.

Alta no IPC é puxada por mensalidades escolares

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsável por 30% do IGP-10, acelerou para 0,26% em janeiro, revertendo o recuo de 0,02% observado em dezembro. Dos oito grupos que compõem o índice, seis apresentaram alta. Os destaques incluem Habitação, que passou de -1,57% para -1,08%, e Alimentação, que subiu de 1,12% para 1,41%. Vestuário também se destacou ao avançar de -0,26% para 1,02%.

Em contrapartida, os grupos Despesas Diversas e Comunicação mostraram desaceleração. Despesas Diversas caiu de 1,02% para 0,32%, enquanto Comunicação passou de 0,06% para 0,05%.

INCC cresce impulsionado por custos de mão de obra

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que representa 10% do IGP-10, encerrou janeiro com alta de 0,74%, superior aos 0,42% registrados em dezembro. O grupo Materiais e Equipamentos avançou de 0,46% para 0,64%. Serviços, que haviam registrado queda de -0,24%, atingiram -0,03%.

A maior contribuição veio do grupo Mão de Obra, que registrou alta de 0,98%, contra 0,48% no mês anterior.

Análise econômica

Segundo André Braz, economista do FGV IBRE, a desaceleração do IPA foi influenciada pela queda nos preços de commodities como soja, bovinos e leite in natura. Em contrapartida, o aumento das mensalidades escolares e dos custos com mão de obra impulsionaram o IPC e o INCC, refletindo pressões distintas nos componentes do índice geral.

Fonte: FGV

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