O Ministério de Minas e Energia (MME) está avançando nas ações necessárias para iniciar os processos de acesso às áreas destinadas à geração de energia eólica offshore (no mar). O anúncio foi feito nesta terça-feira (10), durante o Brazil Offshore Wind Summit, promovido pela Abeeólica no Rio de Janeiro (RJ).
Grupo de Trabalho define diretrizes para acesso às áreas
Durante o evento, a diretora do Departamento de Transição Energética da Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento (SNTEP), Karina Araújo, representou o MME e destacou o comprometimento do governo com a criação de uma base regulatória sólida.
“Nosso papel é estabelecer as regras, diretrizes e definir os procedimentos para o acesso às áreas offshore de forma coordenada aos interesses da sociedade, do setor produtivo e do país”, afirmou.
Planejamento setorial e portal digital vão unificar processos
Karina detalhou o trabalho do Grupo de Trabalho Eólicas Offshore (GT Eólicas Offshore), que inclui:
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Estabelecimento de um Planejamento Setorial;
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Criação do Portal Único para Gestão do Uso de Áreas Offshore (PUG-Offshore).
Esse portal digital será responsável por centralizar e dar transparência aos pedidos de acesso, especialmente nas modalidades de oferta permanente. Segundo a diretora, a proposta é permitir que áreas previamente identificadas, sem restrições legais, possam ser disponibilizadas de forma clara e acessível.
Energia eólica offshore: diversificação e oportunidades
O desenvolvimento da geração de energia eólica no mar é visto como uma oportunidade estratégica para:
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Diversificar a matriz energética brasileira;
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Atrair investimentos privados;
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Gerar empregos e renda em diferentes regiões.
Quando será o leilão de cessão de áreas?
A participação do MME ocorreu no painel “Cronograma, regras e prazos – Quando será o leilão de cessão de área?”. Além do ministério, o debate contou com a presença do consultor técnico Gustavo Ponte, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), reforçando a importância da articulação entre instituições públicas para garantir segurança jurídica e eficiência ao setor.
Fonte: MME